A brincadeira inicial de um estudante, Nick Veasey, adquiriu dimensões de grande seriedade e rigor com o passar do tempo. As radiações são perigosas; as dificuldades técnicas são imensas; a logística complexa; a investigação é constante e as experiências falhadas mais que muitas. Tudo isto funciona como um desafio para o fotógrafo que, vestido com um pesado equipamento à base de chumbo e protegido por espessos muros de betão, realiza inúmeras chapas de toda a espécie de objetos do cotididiano.
Os esqueletos não são pessoas reais, como se poderia pensar, e sim imagens digitais cuidadosamente distribuídas pelas fotografias. Outra característica peculiar do processo de obtenção das imagens é a medição da intensidade da radiação e do tempo de exposição dos filmes. Também aqui o computador é chamado a intervir para a realização destes cálculos. A cor final é artificial, uma vez que o espectro de frequências utilizadas se situa fora do espectro da luz visível; a cor é portanto o resultado deliberado de um tratamento digital posterior.
Tudo isto faz de Nick Veasey um artista ímpar. Mais influenciado pela Música e pelo Cinema do que pela Fotografia ou pela Ciência, sabe bem o que quer: ver as coisas por dentro. Num mundo habituado a olhar apenas para as aparências, Veasey quer ir mais fundo e ver a sua essência.
MAIS EM: http://www.nickveasey.com/
2 comentários:
Muito, muito bom!!
Adorei!!! bjuss
Nossa Van, muito legal!
Adorei a dos sapatos ;)
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